2024, um Ano Desafios e Oportunidades.
- ESPAÇO MATÃO COMUNICAÇÕES
- 18 de dez. de 2023
- 4 min de leitura

Estamos no apagar das luzes do ano de 2023 e mais uma vez a pergunta que todos se fazem é: Será que o próximo ano será melhor? Eu diria que se basearmos nossa resposta apenas no que essa pergunta diz, vamos estar nadando no campo das incertezas e relegando ao acaso a responsabilidade sobre nosso fracasso ou sucesso que será apurado ao final de 2024.
Sendo assim, convido você que lê este texto a reformular sua pergunta, ressignificando as palavras e dando uma nova conotação à mesma assim: O que devo fazer para que o ano de 2024 seja o melhor ano da minha vida?
Quando ressignificamos a pergunta, automaticamente nos tornamos os protagonistas do enredo da nossa vida e passamos a ser os únicos responsáveis pelos resultados que colheremos amanhã. Eu poderia encaminhar este texto fazendo uma análise do contexto no qual o Brasil se insere atualmente com um iminente colapso das contas públicas, da economia e da irresponsabilidade de um governo populista, de ideias retrógradas e que gasta muito mais do que deveria. Ainda poderia ser mais abrangente, me baseando no contexto mundial de guerras e de conflitos ideológicos que dividem o mundo novamente em dois grandes blocos, trazendo de um lado os conservadores e do outro lado os progressistas.
Veja que em ambos os casos eu estaria tirando a responsabilidade de mim e jogando essa responsabilidade sobre outros, o que ao final, caso tudo der errado no ano que vem, eu poderia me eximir de culpa e dizer que a culpa é do governo, ou ainda que a culpa é do cenário mundial.
Essa cultura de terceirização da culpa pelos nossos fracassos é um dos principais fatores que nos impedem de crescer, sair da zona de conforto e evoluir. Precisamos aprender a incorporar o conceito de autorresponsabilidade onde eu sou o único responsável pelos resultados que colho em minha vida. Certa vez, um amigo meu desde os tempos da adolescência me encontrou, há uns 10 anos atrás e me disse com o olhar triste: É Marcos, você que teve sorte na vida, se tornou advogado, tem uma empresa, está sempre em destaque e blá, blá, blá...
Naquele momento eu olhei para ele e me compadeci não por ele ou pela situação dele, mas sim pela pequenez em que ele mesmo havia se colocado, como um pobre coitado que não teve sorte na vida sendo que vivíamos no mesmo bairro, tínhamos os mesmos professores, frequentávamos os mesmos lugares e detalhe, o Q.I. dele era mais elevado do que o meu.
A diferença entre nós é que mesmo antes de eu entender o conceito de autorresponsabilidade eu já o vivia, pois, nunca deixei de buscar o que eu acreditava ser o melhor para mim, independentemente do preço que eu tivesse que pagar, enquanto ele vivia sempre no comodismo, na inércia, na base do “é melhor pingar do que secar”. Este é um exemplo claro do quanto as pessoas se colocam na posição de vítimas e promovem a autocomiseração sem se dar conta do quanto isso arruína suas próprias vidas, seus sonhos, sua autoestima e consequentemente seu futuro. Por essa razão, eu digo que os cenários brasileiro e mundial são ruins sim, as perspectivas no que depende dos nossos governantes são péssimas, mas é justamente neste cenário que se abrem os campos das infinitas possibilidades.

Tem um ditado muito usado no meio do empreendedorismo que diz: “no velório, enquanto outros choram eu prefiro vender lenços”. Esse ditado precisa ser incorporado às nossas vidas para que possamos realmente desenvolver nosso potencial pleno. Para aqueles que me conhecem, sabem que os últimos anos desde a pandemia foram os mais desafiadores que já vivi nesses 50 anos de vida, porém, foram os anos em que mais cresci profissionalmente, intelectualmente e principalmente espiritualmente. Todos os aprendizados duros vividos desde 2020 me fizeram forte, resiliente e sobretudo persistente, sempre acreditando que o melhor está por vir.
Aprendi finalmente que a felicidade não deve ser um fim a ser alcançado, mas sim um estado permanente do espírito. E é com este sentimento que estou terminando 2023, elaborando meu quadro da visão para 2024, traçando metas e novos objetivos e escrevendo um novo fim para minha história, pois nela eu sou o roteirista e o protagonista e não permito que ninguém assuma esse papel em meu lugar.
Então convido você a fazer a pergunta ressignificada do início desse texto: O que devo fazer para que 2024 seja o melhor ano da minha vida? Lembre-se que o encanto da vida reside na nossa capacidade de mudar, crescer, aprender e de buscar novos caminhos para ser feliz, afinal, por que continuar a ser a mesma pessoa sempre se posso evoluir e ser uma versão muito melhor de mim mesmo? E é neste clima de alto-astral e motivação que quero desejar a você e à sua família um Feliz Natal e um 2024 repleto de muita dedicação, desejo de vencer e atitude vencedor para que este seja o melhor ano de sua vida!
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Marcos Nascimento,
Consultor de Desenvolvimento Humano.




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