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A Guerra para que o Amor Subsista!

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Há uma guerra difícil de se cessar que acomete a humanidade, embora na atualidade haja tanto conhecimento e saber. Esta guerra é uma guerra interna, que corrói as faculdades da mente inebriando sentimentos e emoções, das quais levam as pessoas a quererem se autodestruírem e sucessivamente destruir seus semelhantes.

Em meio à tanta destruição, existe ainda uma luta maior para que o amor subsista. O que será preciso mais acontecer a fim de que haja um despertar em massa da humanidade e assim a terra se torne um planeta adequado para se viver?

O autoconhecimento, tão famigerado em seu termo, ainda é o caminho para que cessem todas as guerras nas mentes e corações. Quando uma pessoa se autoconhece ela é capaz de enxergar as áreas de seu ser que necessitam serem vistas e curadas; e para ajudar a humanidade no alcance deste estado, nasceu a Neuroeducação como o marco para uma nova humanidade, repleta de amor, perdão, conhecimento de si mesmo e autoestima. Em toda história da humanidade, sempre existiu uma busca incansável pelo mergulho em si mesmo a fim de que a maior das descobertas fosse finalmente desvendada. Há muita gente ferida, sangrando no seu próximo suas próprias pústulas e traumas. É preciso olhar para dentro, reconhecer aquilo que necessita ser enxergado com amor, para que desta maneira, se dê finalmente o encontro com a paz absoluta.

Quando existe a necessidade de ferir o semelhante, há algo muito dolorido a ser enxergado, porque ninguém fere o outro se estiver totalmente curado de suas dores mais profundas.

Freud (In:Sponville, 2009) diz que todo amor que há é amor de transferência; então, a experiência de ser amado prepara o homem para amar; [...] Nada do que se pode possuir é puro, a pureza começa onde cessa o eu, aonde ele não vai, aonde ele se perde, Digamos numa fórmula: o amor puro é contrário do amor próprio[...] (p.281). Este é o caminho para que a paz se estabeleça e desta maneira, cessem todas as guerras internas do ser humano. O autoconhecimento traz a essência deste amor puro, que enleva e faz com que o outro seja visto e amado com prioridade, respeito e dignidade, sendo assim, este é o caminho para que o amor finalmente subsista em tempos tão áridos e ressequidos no que tange a busca da harmonia e da paz.


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Dentro de cada pessoa existem áreas do viver a serem vistas com carinho e sem julgamento, e é justamente este o cerne da Neuroeducação! Amar sem julgamentos e limites e buscar dentro de cada parte suas experiências de referência, ressignificar a dor por meio das intervenções técnicas que compete ao Neuroeducador hábil fazê-la e assim reestruturar cada matriz de inteligência do sistema mental; formando novas vias e rotas neurais possibilitadoras, trazendo ao ser uma nova perspectiva para sua história de vida e desta forma compreender o amor pelo qual a sua essência foi formada.

À medida que a humanidade passar a compreender a vastidão e a extensão do significado deste amor, se cessarão todas as guerras externas, pois o amor quando renasce em cada ser, o leva a uma profunda sapiência e compreensão da necessidade em respeitar toda e qualquer forma de vida, seja ela humana, animal ou vegetal. Quando cada indivíduo alcançar este patamar de consciência elevada, os povos finalmente compreenderão que somos todos um e que não há segregação alguma e nenhuma diferença entre ninguém.

Pode ser utopia, mas um dia haveremos de presenciar a vitória do amor sobre toda espécie de dor ocasionada no externo, pois cada um se conhecerá a tal ponto, que não restarão resquícios de dor, sofrimentos e abandonos dos quais necessitarão ferir a outros para satisfazer as lacunas de cada ser. É esta a finalidade da Neuroeducação, levar o outro às vias de sua própria essência e assim, levá-lo ao conhecimento pleno de quem é e a sua importância neste mundo, para desta maneira transformar vidas e cessar as guerras internas a fim de que reflita no externo a paz de cada ser.

“O amor, atrai amor”


Referência Bibliográfica

SPONVILLE, A.C. Pequeno tratado das grandes virtudes. Trad. Eduardo Brandão. 2. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.


Márcia Nàscimento

Pedagoga; Professora Universitária da FAIP, Coordenadora do Curso de Pedagogia FAIP; Drª Honoris Causa em Educação; Neurocientista; Especialista em Neuroeducação; Especialista em Palestra licenciada pela Polozi; Especialista em Neurofeedback; Membro Imortal das Academias de Letras do Brasil: AIL, AIEB, ALMA, ALEGRO, AICLAB, AMILCA, Diretora Cultural da AMILCA (Academia Mineiro Paulista de Letras, Ciências e Artes), Escritora Membro da Associação Internacional dos Escritores Literarte, Chanceler em Artes; Membro da Federação Brasileira de Ciências, Letras e Artes (FEBACLA); Embaixadora da Paz pela Federação Brasileira de Ciências, Letras e Artes (FEBACLA).


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